Estudo é realizado para conter avanço do mar
O objetivo é encontrar uma solução definitiva para o problema e garantir a segurança de transeuntes na localidade.
Prefeitura realiza estudo para conter ação da água no local (Foto: André Moreira) |
O avanço da maré e as fortes ondas que atingem a balaustrada da avenida Beira Mar, na altura da curva do Iate Clube de Aracaju, fizeram com que Prefeitura de Aracaju iniciasse uma série de estudos preventivos para o local. O objetivo é encontrar uma solução definitiva para o problema e garantir a segurança de transeuntes na localidade.
Nos últimos anos, as ondas têm ficado mais fortes, chegando praticamente a invadir a pista de grande movimentação de carros e pedestres, gerando apreensão nos aracajuanos. Diante disso, uma equipe multidisciplinar da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) iniciou estudos para viabilizar uma forma de minimizar os efeitos da maré na Beira Mar.
De acordo com o prefeito Edvaldo Nogueira, enquanto os estudos são efetuados e até que o projeto de obras seja executado, a Prefeitura de Aracaju mantém a realização de ações paliativas. "Constantemente, fazemos a manutenção, um trabalho que visa evitar a erosão, especialmente cimentando a mureta. Imediatamente o risco é pequeno, mas temos que tomar todas as precauções, todos os cuidados, para que possamos não ver nenhum problema grave", explica o prefeito.
Projeto
Segundo o presidente da Emurb, Osvaldo Nascimento, a instituição já vislumbra algumas possibilidades do que deve ser feito na região, e desde logo rejeita a hipótese de aumentar o tamanho da mureta de proteção. "A solução é amortecer essa energia que vem no estuário, para evitar que essa água passe da altura da mureta. Se aumentarmos mureta, vamos tirar a visão do estuário, da natureza, e nós queremos preservar isso", disse. Ele ainda ressalta que não há qualquer risco de desabamento no local e que a previsão de custeio da proteção da muralha seja na ordem de R$ 5 milhões. Os recursos devem ser captados junto ao Governo Federal.
Avanço da maré
Entre os fatores que podem explicar o avanço da maré estão a barreira de proteção para o mangue do bairro 13 de Julho ou o molhe construído na Atalaia Nova, o estreitamento na entrada da foz do rio Sergipe elevou o nível da água como destacou o engenheiro Armando Bezerra, um dos integrantes da equipe multidisciplinar da Emurb. "É como se espremessem o canal, o que elevou o nível de água. A dinâmica do mar é essa: acumula e retira. Acumula com assoreamento e retira na erosão. É um equilíbrio natural. A urbanização é quebra essa dinâmica", aponta o técnico.
Nos últimos anos, as ondas têm ficado mais fortes, chegando praticamente a invadir a pista de grande movimentação de carros e pedestres, gerando apreensão nos aracajuanos. Diante disso, uma equipe multidisciplinar da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) iniciou estudos para viabilizar uma forma de minimizar os efeitos da maré na Beira Mar.
De acordo com o prefeito Edvaldo Nogueira, enquanto os estudos são efetuados e até que o projeto de obras seja executado, a Prefeitura de Aracaju mantém a realização de ações paliativas. "Constantemente, fazemos a manutenção, um trabalho que visa evitar a erosão, especialmente cimentando a mureta. Imediatamente o risco é pequeno, mas temos que tomar todas as precauções, todos os cuidados, para que possamos não ver nenhum problema grave", explica o prefeito.
Projeto
Segundo o presidente da Emurb, Osvaldo Nascimento, a instituição já vislumbra algumas possibilidades do que deve ser feito na região, e desde logo rejeita a hipótese de aumentar o tamanho da mureta de proteção. "A solução é amortecer essa energia que vem no estuário, para evitar que essa água passe da altura da mureta. Se aumentarmos mureta, vamos tirar a visão do estuário, da natureza, e nós queremos preservar isso", disse. Ele ainda ressalta que não há qualquer risco de desabamento no local e que a previsão de custeio da proteção da muralha seja na ordem de R$ 5 milhões. Os recursos devem ser captados junto ao Governo Federal.
Avanço da maré
Entre os fatores que podem explicar o avanço da maré estão a barreira de proteção para o mangue do bairro 13 de Julho ou o molhe construído na Atalaia Nova, o estreitamento na entrada da foz do rio Sergipe elevou o nível da água como destacou o engenheiro Armando Bezerra, um dos integrantes da equipe multidisciplinar da Emurb. "É como se espremessem o canal, o que elevou o nível de água. A dinâmica do mar é essa: acumula e retira. Acumula com assoreamento e retira na erosão. É um equilíbrio natural. A urbanização é quebra essa dinâmica", aponta o técnico.
Fonte: Jornal da Cidade.net
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