Obra com impacto negativo de 40%
Estudo aponta os impactos ambientais potencialmente adversos no projeto de requalificação da Beira Mar.
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| Obras do aterramento do projeto de requalificação da Beira Mar têm previsão para começar em março (foto: banco de dados) |
Menos da metade dos impactos ambientais provocados pelo aterro hidráulico da Praia de Iracema e do Meireles devem ser negativos para o meio ambiente. É isso o que aponta o estudo ambiental referente ao Projeto de Requalificação e Reforma Geral dos Espaços Urbanísticos e Paisagísticos da Avenida Beira Mar.
Foram detectados, segundo o estudo levado ontem à audiência pública, 198 impactos ambientais potencialmente adversos, o equivalente a 40,8% dos efeitos que a obra pode causar. A obra de aterramento, que deve começar em março de 2012 e custar cerca de
R$ 38 milhões, será dividida em duas etapas.
A primeira parte é a restauração do já existente aterro da Praia de Iracema, que, desde sua criação, já sofreu erosão e remodelamento. A segunda é a criação de uma faixa de terra de 80 metros entre as avenidas Rui Barbosa e Desembargador Moreira, correspondente a cerca de um quilômetro de extensão.
Segundo o professor Luis Maia, diretor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e um dos responsáveis pelo projeto, o estudo leva em consideração a hidrodinâmica e a biodiversidade da área. “Os impactos gerados serão revertidos com o tempo”, explica Luis. A maior parcela dos impactos negativos — cerca de 30% —, ele aponta, são gerados durante a construção.
“A própria obra já traz benefícios para a área”, afirma o titular da Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza (Semam), Deodato Ramalho. A compensação ambiental foi definida no processo de licenciamento da obra, de acordo com o secretário. “As propostas foram examinadas levando em conta os biomas e os benefícios para a cidade”.
Espera
Para o coordenador dos Amigos da Beira Mar, Tadashi Enomoto, a maior preocupação dos moradores da área é referente ao início das obras. “Antes, prometeram para maio, depois para outubro e já adiaram para março do próximo ano. Ainda estamos preocupados com a data de início das obras”. De acordo com ele, a expectativa é de que os trabalhos sejam iniciados o quanto antes para que não haja atraso na conclusão.
ENTENDA A NOTÍCIA
A restauração do aterro da Praia de Iracema e o aterramento da Praia do Meireles criarão uma faixa de terra de 80 metros mar adentro. A obra deve começar em março e faz parte da requalificação da Beira Mar, prevista para ser concluída totalmente no início de 2014.
SAIBA MAIS
Aterramento hidráulico é o processo em que a areia é dragada do fundo do mar e despejada, através de navios, na praia.
A areia permanece depositada, enquanto a água escorre, criando o aterro.
Serão utilizados cerca de um milhão de metros cúbicos de areia nas duas etapas do aterramento. Os sedimentos serão retirados de dunas submersas na orla de Fortaleza.
As obras de requalificação da Praia de Iracema e da Beira Mar somarão, ao todo, mais de R$ 150 milhões.
A previsão é que as obras comecem em março de 2012 e sejam finalizadas no início de 2014.
Foram detectados, segundo o estudo levado ontem à audiência pública, 198 impactos ambientais potencialmente adversos, o equivalente a 40,8% dos efeitos que a obra pode causar. A obra de aterramento, que deve começar em março de 2012 e custar cerca de
R$ 38 milhões, será dividida em duas etapas.
A primeira parte é a restauração do já existente aterro da Praia de Iracema, que, desde sua criação, já sofreu erosão e remodelamento. A segunda é a criação de uma faixa de terra de 80 metros entre as avenidas Rui Barbosa e Desembargador Moreira, correspondente a cerca de um quilômetro de extensão.
Segundo o professor Luis Maia, diretor do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e um dos responsáveis pelo projeto, o estudo leva em consideração a hidrodinâmica e a biodiversidade da área. “Os impactos gerados serão revertidos com o tempo”, explica Luis. A maior parcela dos impactos negativos — cerca de 30% —, ele aponta, são gerados durante a construção.
“A própria obra já traz benefícios para a área”, afirma o titular da Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano de Fortaleza (Semam), Deodato Ramalho. A compensação ambiental foi definida no processo de licenciamento da obra, de acordo com o secretário. “As propostas foram examinadas levando em conta os biomas e os benefícios para a cidade”.
Espera
Para o coordenador dos Amigos da Beira Mar, Tadashi Enomoto, a maior preocupação dos moradores da área é referente ao início das obras. “Antes, prometeram para maio, depois para outubro e já adiaram para março do próximo ano. Ainda estamos preocupados com a data de início das obras”. De acordo com ele, a expectativa é de que os trabalhos sejam iniciados o quanto antes para que não haja atraso na conclusão.
ENTENDA A NOTÍCIA
A restauração do aterro da Praia de Iracema e o aterramento da Praia do Meireles criarão uma faixa de terra de 80 metros mar adentro. A obra deve começar em março e faz parte da requalificação da Beira Mar, prevista para ser concluída totalmente no início de 2014.
SAIBA MAIS
Aterramento hidráulico é o processo em que a areia é dragada do fundo do mar e despejada, através de navios, na praia.
A areia permanece depositada, enquanto a água escorre, criando o aterro.
Serão utilizados cerca de um milhão de metros cúbicos de areia nas duas etapas do aterramento. Os sedimentos serão retirados de dunas submersas na orla de Fortaleza.
As obras de requalificação da Praia de Iracema e da Beira Mar somarão, ao todo, mais de R$ 150 milhões.
A previsão é que as obras comecem em março de 2012 e sejam finalizadas no início de 2014.
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